Você já parou para prestar atenção a quais sensações os ambientes que você frequenta lhe despertam? Esse é o objeto de estudo do tema que vamos abordar hoje: a Neuroarquiteura.

Projeto desenvolvido por Andréa Galindo

Neuroarquitetura é a união entre duas ciências: a Arquitetura e a Neurociência.

O termo surgiu nos anos 60 com o pesquisador Jonas Salk que sofria de um bloqueio mental em meio à sua busca pela vacina para a poliomielite cuja descoberta viria a efetivar-se na cidade de Assisi, na região central da Itália.

Jonas Salk, virologista e epidemiologista norte-americano.

Convencido de que o design da cidade havia contribuído para que suas ideias fluíssem, ele contactou o arquiteto Louis Kahn para que, juntos, criassem o centro de pesquisa Salk Institute for Biological Studies (em La Jolla, Califórnia, EUA), um marco da pesquisa e desenvolvimento em neuroarquitetura.

Arquiteto naturalizado americano, Louis Kahn

Desde então, esse é o ramo (em ambas as ciências) que pesquisa e propõe soluções para que ambientes sejam condutores positivos nos processos cognitivos dos seres humanos. Superficialmente falando, as aplicações vão desde arquiteturas que remetam à natureza até os aromas, texturas e sons que esses ambientes nos proporcionam e como nos relacionamos com eles no curto e longo prazo.

Neuroarquitetura: a Visão

A Neuroarquitetura se dedica a estudar como os ambientes modificam a forma como sentimos, pensamos, agimos e tomamos decisões.

Seu impacto mais imediato é, dessa forma, a visão!

A inglesa HUMAN SPACES promoveu uma pesquisa que revelou o quão importante é a presença de “elementos naturais” (como plantas e água) no ambiente de trabalho, impactando em 15% na sensação de bem estar e em 6% na produtividade – quando comparada com ambientes onde a natureza não se faça presente.

Projeto: Andréa Galindo

Outros pontos a destacar é a “iluminação natural”, que favorece a atenção e a disposição, e os “vãos amplos”, que trazem sensação de liberdade, alívio e bem estar a longo prazo.

Mas, não é apenas o visual que é planejado e construído dentro dos princípios da neuroarquitetura…

A Audição

Em ambientes corporativos, faz-se necessário dedicar especial atenção aos fatores passíveis de influenciar a produtividade dos colaboradores e seu estado de espírito a longo prazo já que ruídos e sons que afetam a atividade cerebral no local de trabalho.

Imagine um escritório localizado no centro da cidade, onde o barulho do tráfego de caminhões e automóveis são ouvidos durante todo o expediente…

Projeto: Andréa Galindo

Ou, mesmo, um ambiente “open space” – como as repartições públicas e coworkings -, onde ruídos e conversas se espalham por todas as estações de trabalho…

Indesejável, não?

É necessário então levar em consideração desde o isolamento acústico das estações de trabalho (compartilhadas e privativas) até a adição dos estímulos sonoros adequados ao propósito de cada ambiente – proporcionando maior conforto, redução de estresse e produtividade.

Projeto: Andréa Galindo

Neuroarquitetura: o Olfato

Se você nunca ouviu falar de “Marketing Olfativo”, é provável que, pelo menos, já tenha, despercebidamente, sido orientado(a) por suas técnicas. Essa é a área do Marketing que se dedica aos estímulos olfativos como gatilho para o consumo – uma estratégia bastante impactante em vendas.

A neurociência voltada à arquitetura, todavia, é ainda mais ampla nesse sentido e inclui a utilização de aromas para estimular o relaxamento, a concentração, a produtividade e a até mesmo a redução de dores – contemplando também colaboradores e residentes.

Esse efeito pode ser alcançado através da seleção de materiais, vegetação natural agregada aos espaços e, mesmo, os populares aromatizadores de ambiente.

Experimente! As essências de limão, sálvia e alecrim são recomendadas para potencializar concentração e produtividade em seus colaboradores.

Você lembra de algumas lojas que mantêm seus aromas característicos, como a FARM Rio , Le Lis Blanc e Ben & Jerry’s ? Esses são exemplos de marcas que pensaram na sensação que queriam promover em seus clientes durante suas compras.

O Tato

Apresentem-se aqueles que já se sentiram livres e relaxados ao apreciarem a textura da grama em um passeio no parque… ou frescos e revigorados ao experenciarem aquele momento em que as pequenas ondas finalizam sua jornada ao chegarem à praia.

As sensações descritas acima são fundamentadas cientificamente por sólidos estudos sobre a atividade cerebral. Para saber mais sobre o assunto, recomendamos o canal de uma das poucas brasileiras que falam sobre isso no YouTube, o NeuroAU da ANDREA DE PAIVA (xará da nossa arquiteta titular, Andréa Galindo de Góes).

Considerando que o maior órgão do corpo humano é a pele, nosso objetivo é criar ambientes que sejam “de arrepiar”… o que, claro, não é uma tarefa fácil. Mesmo os materiais escolhidos para pisos e revestimentos podem interferir negativamente na temperatura ambiente, por exemplo.

No entanto, muitas vezes alguns ambientes corporativos são feitos, propositalmente, para serem desconfortáveis e manterem os colaboradores atentos. Surge, em oposição, a necessidade de projetarmos outros que equilibrem essa sensação de desconforto, com o uso de elementos como texturas, vegetação e fontes de água.

Projeto: Andréa Galindo

Neuroarquitetura: ambientes corporativos

Agora que você já entendeu um pouquinho mais sobre como aplicar a neurociência voltada à arquitetura nos espaços desejados, queremos fazer um convite especial para nossos seguidores!

Contate-nos através do nosso WhatsApp e faça uma consulta gratuita com nossa arquiteta titular Andréa Galindo de Góes.

Vamos entender a sua necessidade e orçar o valor médio para alcançar os seus objetivos!

Conheça hoje como essa estratégia pode mudar a forma como você, seus funcionários, colaboradores e clientes se relacionam com o seu produto e entre si.

Aguardamos seu contato!